Grupo ATOS

Parte inferior do formulário
A bíblia demonstra que somente a palavra de Deus pode executar a sua obra, pois tudo que foi criado, obras visíveis e invisíveis, existem por intermédio da palavra de Deus ( Hb 11:3 ). Toda e qualquer obra realizada por Deus, criativa ou redentora, só pode ser executada por meio da sua palavra "Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" ( Is 55:11 ). 
"Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?" ( Jo 6:28 )
Há no coração dos homens uma disposição interna em realizar algo para Deus. Deste desejo têm surgido inúmeras religiões com inúmeros serviços e sacrifícios com intuito de agradar a Deus, porém, esquecem que o serviço não torna o homem agradável a Deus. 
A pergunta que persiste pelos séculos e incomoda os homens acaba ecoando também entre muitos cristãos: - Qual é a obra de Deus? Como posso executá-la? 
Esta mesma pergunta foi feita pelos judeus que seguiam a Cristo quando lhes prometeu alimento que concede vida eterna “Que faremos para executarmos as obras de Deus?" ( Jo 6:28 ). 
Ora, se o alimento para a vida eterna estava sendo oferecido por Cristo, sem dinheiro e sem preço, por que inquiriram sobre o que fazer para executar as obras de Deus? 
Observamos neles uma grande inversão de valores. A ordem divina é que o homem coma do suor do seu rosto, e neste quesito os judeus buscavam um dádiva de Deus. Com relação a salvação, que é uma dádiva, queriam trabalhar pelo alimento celestial. 
A multidão seguia a Cristo porque se fartaram com pães e peixes. Foram voluntariosos, destemidos, empreendedores e obstinados em seguir a Jesus, porém, estavam enfatuados quanto ao que estava sendo oferecido: buscavam somente sustento para o corpo. 
Jesus estava ciente que o povo estava em seu encalço somente por causa dos pães e que não haviam considerado a sua pessoa, que é o pão que dá vida ao mundo. Seguiam a Cristo em busca de um milagre, pura e simplesmente, ou seja, trabalhavam por uma comida perecível. 
Jesus estava oferecendo ‘comida’ que é para a vida eterna, gratuitamente, conforme o que foi anunciado por Isaias, mas não ouviram de bom grado “Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi” ( Is 55:1 -3). 
Do mesmo modo que Isaias orienta os trabalhadores a não gastarem o produto do trabalho naquilo que não podia satisfazer, Jesus orienta os seus seguidores a trabalharem pela comida que permanece “Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou” ( Jo 6:26 -27). 
E o que é necessário ‘fazer’ para conseguir o alimento prometido? Basta ter fome e sede! Não precisa ter dinheiro! Não depende do produto de qualquer labuta! Basta inclinar os ouvidos e ouvir que a aliança se estabelece, sendo concedidas as firmes beneficências. 

A Obra de Deus
Os idealizadores da pergunta: “Que faremos para executarmos as obras de Deus?" ( Jo 6:28 ), eram homens carnais, pois ainda não haviam crido em Cristo. Buscavam-no somente porque comeram pães e peixes a fartar, mas não estavam dispostos a considerar a doutrina de Cristo. 
Jesus alertou-os para que deixassem de labutar pela comida que perece (pães e peixes), pois estavam seguindo o Mestre somente porque comeram pão a fartar. Ou seja, estas coisas seriam acrescentadas naturalmente, porém, aquele era o momento de buscar o reino dos céus e a sua justiça "Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" ( Lc 12:31 ). 
Eles não compreendiam as coisas espirituais ( 1Co 2:14 ). Após uma breve análise da pergunta é possível demonstrar que estavam equivocados em quererem executar as obras de Deus. 
O primeiro erro embutido na pergunta deles consiste na idéia de que é possível ao homem executar a obra de Deus. Seguiam o mesmo erro dos seus pais que foram resgatados do Egito, visto que eles também propuseram fazer a obra de Deus, como se lê: "E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos" ( Êx 24:7 ). 
Uma mente carnal entende que Deus quer que o homem execute a sua obra, pois não compreendem que ao homem compete somente descansar na promessa d’Ele. Basta qualquer homem dar ouvido à palavra do Senhor para que Deus realize a sua obra, que é: “Creia naquele que ele enviou”. 
Observe a resposta e como Jesus corrige o foco da pergunta dos seus inquiridores: “A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou” ( Jo 8:29 ). 
Jesus demonstra que: 
a) a obra é de Deus, e;
b) a obra é específica, ou seja, não compete ao homem realizá-la. 
A obra de Deus consiste em que os homens ‘creiam n’Aquele que Ele enviou’, o Verbo encarnado. É por isso que a palavra do Senhor é anunciada em todos os tempos, para que creiam n’Ele, pois a obra de Deus (fé) vem somente pelo ouvir, ‘... e o ouvir pela palavra de Deus’ ( Rm 10:17 ). 
A bíblia demonstra que somente a palavra de Deus pode executar a sua obra, pois tudo que foi criado, obras visíveis e invisíveis, existem por intermédio da palavra de Deus ( Hb 11:3 ). Toda e qualquer obra realizada por Deus, criativa ou redentora, só pode ser executada por meio da sua palavra "Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" ( Is 55:11 ). 
Qualquer que ouve a palavra da verdade, o evangelho da salvação que é poder de Deus para todos que crêem, recebe de Deus poder para ser feito filhos de Deus, deixando de ser filho de Adão ( Jo 1:12 ; Rm 1:16 ), e é selado com o Espírito Santo da promessa. 
Tudo é por graça somente, pois o cristão é salvo por meio da fé (evangelho) que uma vez foi dada aos santos ( Jd 1:3 ; Ef 2:8 ). A verdade do evangelho, também denominada fé, é dom de Deus, o que dispensa as obras e a jactância ( Ef 2:9 ).
Se alguém convocar para fazer a obra de Deus, muito cuidado, pois é bem provável que quem faz este convite não compreenda ainda qual é a obra de Deus.

Fazendo a Obra com Excelência!
Em Jeremias 48.10 Encontramos a maneira certa de como fazer a obra.
Aqui interpretamos como se as pessoas que se encaixam nesse perfil, de fazer obra relaxadamente, se recusam a trabalhar para o Reino de Deus.
Antigamente na época em que o mundo se dividia em reinos, as pessoas responsáveis por guerrear a favor do Rei, não mediam esforços e nem pensavam nos perigos que corriam na guerra, apenas defendiam o reinado do Rei, colocando o que sabia fazer (guerrear) a favor do crescimento do Reino; conseqüentemente A OBRA em um dos primeiros lugares.
Tomando por base esse versículo, relacionaremos agora o que podemos fazer para que o Reino de Deus cresça através de um trabalho realizado com excelência e não empurrado com a Barriga:

1.    Fazer a Obra com excelência é lembrar-se do jejum e da oração constantemente.
2.    Fazer a obra com excelência é VIVER a Bíblia Sagrada constantemente
3.    Fazer a Obra com excelência é dar o máximo nos ensaios, nas orações nas coreografias, sem ficar murmurando a todo tempo, porque se faz para Deus.
4.    Fazer a Obra com excelência é procurar aperfeiçoar-se ao máximo para desenvolver as tarefas que estão sobre sua responsabilidade.
5.    Fazer a Obra com excelência é dar criticas construtivas a liderança, sem ironia mais com amor e bondade.
6.    Fazer a Obra com excelência é ter unidade no grupo, sem medo de compartilhar as fraquezas e respeitando uma a outra.
7.    Fazer a Obra com excelência é respeitar e obedecer à hierarquia existente na igreja.
8.    Fazer a obra com excelência é fazer sem contestar e respeitar a liderança
9.    Fazer a obra com excelência é saber o limite da sua função sem passar em cima de ninguém.
10.  Fazer a Obra com excelência é ser humilde e dar a glória recebida, totalmente à Deus.

SEM Brechas!

POR ONDE VEM O CONTRA-ATAQUE?O inimigo contra-ataca pelas áreas carentes de cura e libertação divinas. São áreas de fragilidade, onde as brechas espirituais são abertas. Lembre-se que só o sangue de Jesus fecha todas as brechas. Por isso arrependa-se, peça perdão ao Pai e assuma outro estilo de vida. Sem brechas na sua vida, o inimigo poderá rondá-lo, mas jamais tocará em você.
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (2corintios 5.17)
Apartir daí passamos a ser novas Criaturas, não podendo haver influencia secular na nossa vida (AS CHAMDAS BRECHAS), como:

1.    Honrar pai e mãe: Abrimos brechas quando não obedecemos nossos pais, e nossos dias na terra são diminuídos.
2.    Ouvir musicas do mundo, Programas televisivos, Internet, material visual impróprio: VOCÊ não é proibido, mas Jesus FARIA isso?
3.    Falta de humildade: Todas as vezes que somos soberbos, fazemos com que Jesus enxergue em nós a face de satanás que se rebelou contra ELE.
4.    Arrogância: Agindo assim, vamos contra a palavra de Deus que nos diz: Amar uns aos outros.
5.    Não respeitar nem valorizar lideres e o Santo Ministério.
Querendo ou não, entendendo ou não, cada um dos cristãos na face da Terra está envolvido numa batalha espiritual, desde o dia em que aceitou Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida - desse dia em diante tornou-se inimigo de Satanás.

É tempo de vigiar, o inimigo das vossas almas anda ao derredor tentando descobrir os nossos pontos fracos e ali abrir brechas trazendo desgraças para a nossa vida. E até mesmo aqueles que na aflição e na angustia começam a clamar ao Senhor, se esquecem de parar e ouvir a voz de Deus.











HOMILÉTICA [a arte de preparar e pregar sermões]

DEFINIÇÃO DO TERMO
O termo Homilética é derivado do Grego "HOMILOS" o que significa, multidão assembléia do povo, derivando assim outro termo, "HOMILIA" ou pequeno discurso do verbo "OMILEU" conversar.
O termo Grego "HOMILIA" significa um discurso com a finalidade de Convencer e agradar. Portanto, Homilética significa "A arte de pregar".
A arte de falar em público nasceu na Grécia antiga com o nome de Retórica. O cristianismo passou a usar esta arte como meio da pregação, que no século 17 passou a ser chamada de Homilética.
Vejamos algumas definições que envolve essa matéria:
Discurso - Conjunto de frases ordenada faladas em público.
Homilética - É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão.
Oratória - Arte de falar ao público.
Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma notícia.
Retórica - Conjunto de regras relativas a eloquência; arte de falar bem.
Sermão - Discurso cristão falado no púlpito.
FINALIDADE
O estudo da Homilética abrange tudo o que tem a ver com a pregação e apresentação de práticas religiosas: como preparar e apresentar sermões de maneira mais eficaz.
IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA
Sendo a HOMILÉTICA a "Arte de Pregar", deve ser considerada a mais nobre tarefa existente na terra. O próprio Jesus Cristo em Lucas 16 : 16 disse: Ide pregai o evangelho...
Quando a Homilética é observada e aplicada, proporciona-se ao ouvinte uma melhor compreensão do texto.
A observação da Homilética traz orientação ao orador.
A ELOQUÊNCIA
ELOQUÊNCIA é um termo derivado Latim Eloquentia que significa: Elegância no falar, Falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua comunicação, capacidade de convencer. É a soma das qualidades do pregador.
Não é gritaria, pularia ou pancadaria no púlpito. A elocução é o meio mais comum para a comunicação; portanto deve observar o seguinte:
1. Voz - A voz, é o principal aspecto de um discurso.
Audível Todos possam ouvir.
Entendível Todos possam entender. Pronunciar claramente as palavras. Leitura incorreta, não observa as pontuações e acentuações.
2. Vocabulário - Quantidade de palavras que conhecemos.
Fácil de falar - comum a todos, de fácil compreensão - saber o significado
Evitar as gírias, Linguagem incorreta, Ilustrações impróprias.
ALGUMAS REGRAS DE ELOQUÊNCIA
- Procurar ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto.
- Conhecimento do publico ouvinte.
- Procurar saber o tipo de reunião e o nível dos ouvintes.
- Seriedade pois o orador não é um animador de platéia.
- Ser objetivo, claro para não causar nos ouvintes o desinteresse.
- Utilizar uma linguagem bíblica.
- Evitar usar o pronome EU e sim o pronome NÓS.
A POSTURA DO ORADOR
É muito importante que o orador saiba como comportar-se em um púlpito ou tribuna. A sua postura pode ajudar ou atrapalhar sua exposição.
A fisionomia é muito importe pois transmite os nossos sentimentos, Vejamos :
- Ficar em posição de nobre atitude.
- Olhar para os ouvintes.
- Não demonstrar rigidez e nervosismo.
- Evitar exageros nos gestos.
- Não demonstrar indisposição.
- Evitar as leituras prolongadas.
- Sempre preocupado com a indumentária. ( Cores, Gravata, Meias )
- Cabelos penteados melhora muito a aparência.
- O assentar também é muito importante.
Lembre-se que existem muitos ouvintes, e estão atentos, esperando receber alguma coisa boa da parte de Deus através de você.
CARACTERÍSTICAS DE UM BOM SERMÃO
O sermão é caracterizado como um bom sermão não pela sua extensão e nem mesmo pelas virtudes do pregador, sejam intelectuais ou morais, mas pelas qualidade do sermão:
1. UNÇÃO
Todo sermão deve ter inspiração divina. Um sermão sem unção, ainda que tenha uma excelente estrutura, não apresentará poder para conversão, consolação e edificação.
Devemos lembrar que ao transmitir um sermão estamos não estamos transmitindo conhecimento humano mas a Palavra de Deus e esta é a única que penetra até a divisão da Alma e Espírito, portanto é fundamental a unção.
2. FIDELIDADE TEXTUAL
Fidelidade textual é importante, visto que os ouvintes estão atentos ao texto de referência ou ao tema escolhido. Há muitos pregadores que tomam um texto como referência e depois esquecem dele.
3. UNIDADE
Todo sermão tem um objetivo a ser alcançado. O seu conteúdo deve convergir para um único alvo.
"Há sermões que são uma colcha de retalho, uma verdadeira miscelânea de assuntos, idéias e ensinos".
4. FINAL
Tudo tem um começo e um final. O Pregador deve ter em mente que o ouvinte está se alimentando espiritualmente.
Um sermão bem terminado será muito produtivo ao ponto de despertar o desejo de querer ouvir mais.
RECOLHENDO MATERIAL
Quase toda pesquisa serve como base para sermões. Todavia, é verdade incontestável que, quanto mais instrução tem uma pessoa, tanto mais condições terá para preparar e apresentar sermões.
Toda pessoa que deseja ocupar-se na obra do Senhor, e especialmente falar diante do público, deve formar paulatinamente uma biblioteca segundo suas capacidades mentais e financeiras.
Os quatro primeiros livros a serem adquiridos e que dever servir como base da sua biblioteca são: Bíblia de estudo; Dicionário bíblico; Concordância; Um comentário bíblico. Depois pode ir adquirindo outros, de acordo com as necessidades.
COMO PREPARAR UM SERMÃO
 1. DESCOBRIR O PENSAMENTO CENTRAL
O pensamento central é a mensagem, ou seja, é o Tema. Sempre procurar definir o tema no sentido positivo. Será que existe Deus ? é um tema indesejado pois suscitam mais dúvida do que fé. Como ser curado ? é um tema sugestivo pois fortifica a fé.
Em alguns casos o pregador fala o título (Tema ) da pregação outras vezes não é necessário porém no esboço é aconselhável colocar.
O orador deve ser um homem de Deus e que possui a mensagem de Deus e esta deve ter com fonte as Sagradas Escrituras.
O Título pode ser:
Imperativo Quando sugere uma ordem. ( Ide Marcos 16:15 )
Interrogativo Quando sugere uma pergunta. (Que farei de Jesus? Mt.27:22)
Enfático Quando é reduzido. ( Amor, Fé )
A mensagem pode Ter várias origens :
Através da leitura da Bíblia.
A Bíblia contém argumentos, respostas, exemplos, e ensinamentos para todos os seres humanos.
Cristo usou a Palavra de Deus ( Bíblia ) para combater a Satanás. A Palavra de Deus é a primeira fonte do pregador. Como fonte de inspiração para nossos sermões devemos observar os recursos internos e os externos.
As literaturas religiosas e não religiosas.
Todas as literaturas podem ser fontes de inspiração para o pregador desde que esteja sob a orientação do Espírito Santo.
As fontes podem ser: jornais, revistas etc. Os livros religiosos são boas fontes de inspiração pois constitui também na Palavra de Deus.
Em uma observação.
É uma rica fonte de inspiração, desde que o pregador esteja atento, pois Deus pode transmitir uma mensagem de várias maneiras.
Mateus 6:28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; o pregador deve observar : Rios, pedras , árvores, animais, etc.
Através da oração;
Na letra de um hino;
Em obras literárias (religiosa ou não ).
2. PREPARAR A INTRODUÇÃO
É o início da pregação.
O ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para o restante da mensagem.
Pode até começar com uma ilustração, um relato interessante, porém sempre ligado ao tema do sermão.
Um outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja resposta será dada pelo pregador durante a mensagem. Se for uma pergunta interessante, a atenção do povo esta garantida até o final do sermão.
A introdução produz a primeira impressão aos ouvintes e esta deve ser boa.
Não é aconselhável ultrapassar os cinco minutos.
Nunca ( em hipótese alguma ) dizer que não está preparado ou foi surpreendido.
3. ESCOLHA DO TEXTO
É imprescindível a escolha de um texto que se relacione com o tema do sermão porém adequado. Vejamos o tipo de textos que devemos evitar:
Textos longo Cansam os ouvintes. ( Salmo 119 )
Textos obscuro Causam polêmicas no auditório. ( I Cor. 11:10 Véu)
Textos difíceis Os ouvintes não entendem. ( Ef. 1:3 Predestinação )
Textos duvidosos " E Deus não ouve pecadores" ( João 9:31 )
Texto é importante porque ?
- O texto chama a atenção dos ouvintes.
- O texto desperta o interesse em conhecer a Palavra de Deus.
- O texto ajuda na exposição do sermão.
- O texto facilita ao ouvinte entender o assunto exposto.
Devemos escolher o texto em toda a Bíblia e não somente no Novo Testamento.
4. ESCOLHER O MÉTODO APROPRIADO
De posse do pensamento central e o texto escolhido, deve-se determinar o método a ser utilizado. Existem muitos textos e temas que permitem a escolha de qualquer um dos métodos, porém há temas que não permitem.
CLASSIFICAÇÃO DO SERMÃO
O sermão é classificado por duas formas, a saber : pelo assunto ou pelo método, podendo ser discursivo ou expositivo.
1. Pelo assunto
- Doutrinário. É aquele que expõe uma doutrina. ( Ensinamento )
- Histórico. É aquele que narra uma história.
- Ocasional. É aquele destinados a ocasiões especiais.
- Apologético. Tem a finalidade de fazer apologia. ( defender )
- Ético. É quando exalta a conduta e a vida moral e ética.
- Narrativo Quando narra um fato, um milagre.
- Controvérsia tem por finalidade atacar erros e heresias.
2. Pela método
- Topical ou Temático.
É aquele onde a divisão faz-se pelo tema. Todas as divisões devem derivar do tema.
A melhor forma é fazer perguntas ao tema escolhido, tais como: Por que? Como? Quando? O Que? Onde?
- Textual.
São aqueles onde a sua divisão encontra-se no próprio texto. É um método muito bom, pois oferece aos ouvintes a oportunidade de acompanhar, passo a passo a exposição do sermão.
- Expositivo.
Quando os textos são longos. Este pode expor uma história ou uma doutrina. ( Parábola, Milagre, Peregrinação, Pecado)
Em certo sentido todo sermão é expositivo, mas aqui indica a extensão do texto.
DIVISÃO DO SERMÃO
O Sermão deve possuir divisões, que permitem um bom aproveitamento do assunto que vai ser apresentado:
1. Introdução ( Exórdio )
Tem por finalidade chamar a atenção dos ouvintes para o assunto que vai ser apresentado e também para o pregador.
Tem que ser apropriado e deve estar relacionado com o tema, mas cuidado para não antecipar o sermão.
Neste momento o pregador vai se familiarizar com o auditório, cuidado especial teve ser tomado quanto ao entusiasmo, pois o povo pode ainda estar frio.
Deve ser breve, é muito importante pois é a primeira impressão produzida nos ouvintes. Pode conter : o anúncio do tema, texto a ser lido.


2. Texto
É trecho lido pelo orador, podendo ser um capítulo, uma história, uma frase ou até mesmo uma palavra.
Quando o texto é bem escolhido o pregador desperta nos ouvintes o desejo de conhecer mais a Palavra de Deus. Não devemos escolher textos proferidos por homens ímpios ou por Satanás. Escolha textos que tragam estímulo, lição etc. Evite textos que provoquem repugnância, gracejos ou que descrevem cenas da vida sexual.
3. O corpo
É a parte mais linda porque aqui se revela a Mensagem como Deus que dar.
É o mesmo que desenvolvimento do sermão.
O corpo é a seqüência das divisões do sermão e pode ter de 2 a 5 divisões (quanto mais divisões mais complexo ficará o sermão) e ainda conter subdivisões.
Deve chamar à consciência dos ouvinte para colocar em prática os argumentos expostos.
O pregador deve saber colocar em ordem as divisões ou seja os pontos que vão ser incluídos na mensagem; geralmente, convém ordenar os pontos a fim de que aumentem em força até terminar com o mais forte.
Esta é uma regra geral que pode ser aplicada a todos os pontos de ensinamento.
4. Conclusão
A conclusão é o fechamento do sermão e deve ser bem feita, um sermão com encerramento abrupto é desaconselhável.
A conclusão deve ser breve e objetiva. É um resumo do sermão, uma recapitulação e reafirmação dos argumentos apresentados.
Durante a conclusão pode efetuar um convite de acordo com a mensagem transmitida.
ILUSTRAÇÃO
A ilustração ajuda na exposição tornando claro e evidente as verdades da Palavra de Deus.
A ilustração atrai a atenção, quebrando assim a monotonia, e faz com que a mensagem seja gravada nos corações com mais facilidade.
As ilustrações também ajuda na ornamentação do sermão tornando-o mais atraente, porém o pregador deve ter o cuidado de não ficar o tempo todo contando "histórias".
Vamos comparar dois pregadores que estarão explicando o que é Ter fé.
Primeiro Pregador.
Ter fé é uma atitude da mente, da vontade, das emoções, em que todo o ser humano, conscientemente e inconscientemente, resolve comportar-se de acordo com certas verdades, percebidas primeiramente pela mente, depois sentidas...
Segundo Pregador.
Um homem está se afogando. Ele grita desesperadamente e de repente vê a bóia que alguém lhe jogou. Com toda a força a agarra. Imediatamente se apóia nela. Está salvo! Isso é Ter fé.
Existem basicamente dois tipos de ilustrações.
Comparação da verdade que se deseja ilustrar com outra coisa ou situação bem conhecida, que seja semelhante, ex. " Eu sou o pão da vida ".
Caso concreto da idéia geral que se quer ilustrar, ex. " Paciência de Jó ".
APLICAÇÃO
É a arte de persuadir e induzir os ouvintes a entender e colocar em prática em sua vida. Pode ser feita ao final de cada divisão ou de acordo com a oportunidade.
Deve ser dirigida a todos, com muito entusiasmo apelando à consciência e aos sentimentos dos ouvintes
ENTREGANDO O SERMÃO
Para os que não estão acostumados a pregar, um dos problemas mais críticos é o nervosismo, sentem-se amedrontados, começam a tremer e transpirar, pensam que não vão achar o que dizer, ou vão esquecer-se e etc.
Não são apenas os novatos que sentem medo, ainda existem muitos com experiência que se sentem assim.
Apresentaremos 3 passos importante que o pregador deve dar para amenizar o nervosismo durante a pregação:
1. Respirar forte e relaxar,
2. Orar e crer no Senhor,
3. Estudar bem a mensagem.
Existem pregadores que cansam os ouvintes, pelo tempo, pelo despreparo ou até pela imprudência.
Há também aqueles que se movimentam como fantoches ou ficam estáticos como múmias.
Se puder não ultrapasse aos 45 minutos, procure evitar ultrapassar os limites, observe o auditório, não julgue que todos estão gostando pois o "Amém, Amém" talvez seja para parar.
Procure olhar nos olhos das pessoas e nunca ficar olhando somente para uma única pessoa, nem mesmo para o relógio, parede, janelas, pés, teto ou ficar com os olhos fechados.
MÉTODO DE PREPARAR E PREGAR SERMÕES
Existem três métodos pelos quais os pregadores podem preparar e pregar:
1- Escrever e ler o sermão
Traz habilidade ao pregador em escrever, ter um estilo sempre correto, perfeito e atraente, visto que emprega as palavras com bastante cuidado e segurança.
Conserva melhor a unidade do sermão, evitando assim que o pregador vá para o púlpito nervoso e preocupado com vai falar.
Pode citar os textos bíblicos com bastante precisão, e gasta menos tempo em dizer o que tem a transmitir.
O pregador deve ter cuidado pois este método traz alguma desvantagem tais como:
Muito tempo para escrever, fica preso a leitura e pode perder o contato com os ouvintes, não é simpático ao povo e nem todo pregador sabe ler de maneira que impressione.

2- Escrever, decorar e recitar o sermão
Possui muitas vantagens como exposto no método anterior, tem mais vantagem porque exercita a desenvolver a memória, e deixa o pregador livre para gesticular, parece mais natural.
Cuidado deve ser tomado pois o pregador pode esquecer uma palavra ou frase, pondo assim em perigo todo o sermão é cair em descrédito.
3- Preparar um esboço e pregar
O pregador gasta menos tempo em preparar o sermão, habitua-se a desenvolver o pensamento e fica-se livre para gesticular.
O pregador fica livre para usar sua imaginação, criatividade e usar ilustrações que se lembrar no momento, também pode expandir seu temperamento emocional.
Este é o método mais utilizado na oratória.
Cuidados também devem ser tomados pois o pregador perde o hábito de escrever, pode se empolgar com a mensagem e esquecer o tema e o estilo não é tão apurado e elegante como os escrito.
ESTUDO BÍBLICO
Consistem os estudos bíblicos em escolher uma idéia central e depois, através da Bíblia, fazer um estudo das passagens que se relacionam com a idéia central. Para se conseguir isso, geralmente se necessita de uma concordância.
O segundo passo é escolher e determinar os pensamentos que vão ser usado como divisões do tema.
Depois escolher, dentre os muitos textos relacionados com o assunto, quais vão ser usados no desenvolvimento da exposição.
Geralmente se usa um ou dois textos, dos mais importantes e claros, no desenvolvimento de cada divisão.
Para desenvolver de maneira contínua a mensagem, e não ter que parar para procurar as passagens na Bíblia, convém copiá-las no esboço.
Essa forma de exposição tem muito valor, porque apresenta o ensinamento global da Bíblia referente a um assunto, e é fácil de se desenvolver.











Hermenêutica Bíblica
O termo "hermenêutica" deriva do grego hermeneuein[i], "interpretar". A Hermenêutica Bíblica cuida da reta compreensão e interpretação das Escrituras. Consiste num conjunto de regras que permitem determinar o sentido literal da Palavra de Deus.
A IMPORTÂNCIA DESTE ESTUDO
a.       O próprio Pedro admitiu que há textos difíceis de entender: "os quais os indoutos e inconstantes torcem para sua própria perdição" (2 Pedro 3:15 e 16).
b.      A arma principal do soldado cristão é a Escritura, e se desconhece o seu valor ou ignora o seu legítimo uso, que soldado será? (2 Timóteo 2:15).
c.       As circunstâncias variadas que concorreram na produção do maravilhoso livro exigem do expositor que o seu estudo seja meticuloso, cuidadoso e sempre científico, conforme os princípios hermenêuticos.
1.      A REGRA FUNDAMENTAL
A Escritura é explicada pela Escritura. A Bíblia interpreta a própria Bíblia..
2.      PRIMEIRA REGRA
Enquanto for possível, é necessário tomar as palavras no seu sentido usual e ordinário..
3.      SEGUNDA REGRA
É absolutamente necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase..
Esta regra tem importância especial quando se trata de determinar se as palavras devem ser tomadas em sentido literal ou figurado. Para não incorrer em erros, convém, também, deixar-se guiar pelo pensamento do escritor, e tomar as palavras no sentido que o conjunto do versículo indica.
4.      TERCEIRA REGRA
É necessário tomar as palavras no sentido que indica o contexto, isto é, os versos que precedem e seguem o texto que se estuda.
5.      QUARTA REGRA
É preciso tomar em consideração o desígnio ou objetivo do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras..
6.      QUINTA REGRA
É indispensável consultar as passagens paralelas explicando as coisas espirituais pelas espirituais (I Cor 2:13). (I Cor 2:13).
7.      SEXTA REGRA
Um texto não pode significar aquilo que nunca poderia Ter significado para seu autor ou seus leitores.
8.      SÉTIMA REGRA
Sempre quando compartilhamos de circunstâncias comparáveis (isto é, situações de vida específicas semelhantes) com o âmbito do período quando foi escrita, a Palavra de Deus para nós é a mesma que Sua Palavra para eles.

Principio I
TEXTOS MAL INTERPRETADOS E QUESTÕES CULTURAIS

É importante citar exemplos como os de: saco e cinzas, e sobre ósculo santo. Mas é, então, aceitável levar um grupo de jovens em uma igreja na Califórnia a celebrar a ceia do Senhor usando coca-cola e salgadinho? E quanto a batata e leite de cabra na Nova Papua Guiné? Se no último caso nós usamos pão e vinho, não estamos sutilmente insistindo que apenas a comida de estrangeiros brancos é aceitável a Deus?
O problema não diz respeito apenas às condições de membros da igreja, mas também de teoria lingüística. Tradutores da Bíblia continuamente enfrentam tais situações. Como deveremos traduzir “pão” e “vinho” nas palavras da realização (da ceia)? Ou considere um texto como Is 1:18: “ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”. Suponha que o grupo alvo para ao qual você está traduzindo a Bíblia viva na região chuvosa equatorial e nunca viram a neve: seria melhor mudar a símile? Suponha que a única “lã” que eles já viram é aquele tecido sujo acinzentado extraído de cabras? Não seria possível que uma tradução “fiel” talvez fosse enganosa, enquanto que mesmo assim estivesse sendo uma tradução culturalmente sensível que é, contudo, mais distante do original no processo em comunicar o ponto que Deus estava falando de Isaías?
Tem muito que pode ser dito a favor deste tipo de flexibilidade. Certamente no caso da “neve”, não é muito que está em jogo. Talvez você queira verificar as outras sete ocorrências bíblicas de “alvo como a neve”, a fim de certificar-se de que você não está inadvertidamente entrando em um conflito estranho ou algo assim.
Mas no caso do pão e vinho na Ceia do Senhor, a situação é mais complicada. Isto é porque os elementos da ceia estão ligados com outras ramificações da Bíblia, e é quase impossível os separar delas. Fazer a mudança de “pão”, digamos, em “batata”, a fim de evitar qualquer imperialismo cultural; o que faremos então com as conexões entre a Ceia do Senhor e a Páscoa, onde apenas “pão ázimo” deveria ser comido: podemos então falar de “batata ázima”?! E quanto a conexão entre o pão e o maná, e depois a conexão feita mais tarde entre pão/maná e Jesus (João 6)? Jesus agora se torna então em a batata de Deus (digo isto com reverência)? E eu ainda nem comecei a esgotar as complicações conectadas com este texto.
Então, o que começou como um esforço de caridade em uma comunicação intercultural está levando em direção a problemas maiores interpretativos um pouco mais além. Além do mais, as traduções da Bíblia têm uma vida na estante muito mais longa do que os tradutores do original geralmente pensam. Cinqüenta anos mais tarde, uma vez que a tribo se tornou um pouco mais familiarizada com culturas além de suas florestas, e parece melhor, em uma revisão, retornar a um grau maior de literalismo, depois, tente-se mudar “batata” em “pão” e veja que tipo de briga eclesiástica irá estourar.
Todos estes tipos de problemas estão atrelados ao fato de que Deus não nos deu uma revelação culturalmente neutra. O que ele revelou em palavras está necessariamente ligado a lugares e culturas. Todas as outras culturas terão que fazer algum tipo de trabalho em entender o que Deus quis dizer quando ele falou certas coisas em uma certa língua, em uma época especifica e num lugar e num idioma em mutação. No caso de certas expressões, um idioma análogo poderá ser o melhor meio de traduzir alguma expressão. Em outras expressões, especialmente aquelas que estejam profundamente ligadas a outros elementos na cronologia da Bíblia, seria melhor traduzir as palavras mais literalmente, e então talvez, incluir uma nota de roda-pé. Neste caso, por exemplo, seria mais sábio dizer que “pão” era o alimento básico das pessoas naquela época, assim como é a batata para nós. Uma ligeira nota de roda-pé teria que ser incluída quando fermento ou levedura fossem introduzidos.
Exemplos explicativos:
·         O grão de mostarda
·         A agulha e o camelo
·         Oliveira e zambujeiro
·         Joio, etc.
Não há quase nada que possa ser dito em favor dos jovens da Califórnia que usaram salgadinhos e coca-cola como os elementos da Ceia. (Temo que este não seja um exemplo fictício). Ao contrário das pessoas da floresta amazônica, eles nem sequer têm ao seu favor que eles já tenham ouvido falar de pão. Nem pode se dizer que salgadinhos e coca-cola seja parte da dieta básica deles, embora talvez alguns estejam indo nesta direção. O que isto representa é o capricho daquilo que é novidade, o amor do iconoclástico, a espiritualidade do belo, sem nenhuma conexão nem com a Ceia do Senhor, ou com dois mil anos de história da igreja.

Princípio II
Seja Cuidadoso Ao Ser Absoluto Naquilo Que Foi Dito Ou Ordenado Apenas Uma Vez
A razão não é que Deus tem que dizer as coisas mais de uma vez para que elas sejam verdadeiras ou autorizadoras. A razão, pelo contrário, é que se algo só for dito apenas uma vez, este se torna mais fácil de ser mal-entendido ou mal-aplicado. Quando algo é repetido em várias ocasiões em contextos ligeiramente diferentes, os leitores desfrutarão de um domínio melhor do que se quer dizer e do que está em jogo.
É por isto que a famosa passagem do “batismo pelos mortos” (1 Co 15:29) não é desenvolvida extensivamente e não causou um impacto enorme, digamos, na Confissão de Heidelberg ou na Confissão de Westminster. Mais de quarenta interpretações da passagem já foram oferecidas na história da igreja. Os mórmons estão bem certos o que a passagem significa, claro, mas a razão por que eles têm tanta certeza é porque eles as lêem dentro do contexto de outros livros que eles alegam que sejam inspirados e autoritários.
Este princípio também salienta uma das razoes porque a maioria dos cristãos não vêm a ordem de Cristo para lavar os pés uns dos outros como um terceiro sacramento ou ordenança. O batismo e a ceia do Senhor são certamente discutidos em mais de uma única vez, e há ampla evidência de que a igreja primitiva observou ambas as práticas, mas não se pode dizer as mesmas coisas sobre o lava-pé. Mas há mais para se falar.
Princípio III
Tome cuidado com comparações e analogias, considerando sempre o contexto imediato.
“Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.” (Heb 13:8). Uma vez que ele nunca recusou curar ninguém que se lhe aproximava durante os seus dias na carne, e uma vez que ele é o mesmo ontem e hoje e eternamente, portanto, ele curará a todos que se lhe aproximam para serem curados hoje. Já me apresentaram este argumento mais de uma vez. Mas com a mesma moeda, claro, Heb 13:8 poderia ser usado para provar que uma vez que ele foi mortal diante de uma cruz, ele ainda deve ser mortal hoje; ou uma vez que ele foi crucificado pelos romanos, e ele é o mesmo ontem e hoje e eternamente, ele ainda está sendo crucificado pelos romanos hoje.
Um discípulo é para ser como seu mestre; nós devemos imitar Paulo, assim como Paulo imita Cristo. Em que aspectos? Devemos andar sobre as águas? Devemos limpar o local do templo com um chicote? Devemos infalivelmente curar aqueles que estão enfermos e aqueles que nos pedirem ajuda? Devemos miraculosamente prover comida para milhares de pessoas, tiradas de um lanche de um garotinho? Devemos ser crucificados? Tais questões não podem ser respondidas com um simples “sim” ou “não”. É digno de observação que a maioria das injunções nos evangelhos para seguir Jesus ou fazer o que ele faz estão ligadas a sua auto-abnegação, por exemplo: assim como ele foi odiado, assim nós devemos esperar sermos odiados (João 15:18); assim como ele tomou o lugar de um servo e lavou os pés dos discípulos, assim devemos lavar os pés uns dos outros (João 13); assim como ele foi à cruz, assim devemos tomar nossas cruzes e segui-lo (Mat 10:38; 16:24; Luc 14:27). Deste modo a resposta a pergunta: “Devemos ser crucificados?” é certamente um “sim” e “não”. Não, não literalmente, a maioria de nós terá que dizer, e ainda tal resposta não autoriza uma completa fuga da exigência de tomar nossa cruz e segui-lo. Então, neste caso a resposta é “sim”, mas não literalmente

EXEGESE

É o estudo cuidadoso e sistemático da Escritura para descobrir o significado original que foi pretendido. É a tentativa de escutar a Palavra conforme os destinatários originais devem tê-la ouvido; descobrir qual era a intenção original das palavras da Bíblia.
a.  contexto histórico: a época e a cultura do autor e dos seus leitores: fatores geográficos, topográficos e políticos, a ocasião da produção do livro. A questão mais importante do contexto histórico tem a ver com a ocasião e o propósito de cada livro.
b. contexto literário: as palavras somente fazem sentido dentro das frases, e estas em relação às frases anteriores e posteriores. Devemos procurar descobrir a linha de pensamento do autor. O que o autor está dizendo e por que o diz exatamente aqui?





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